O que você já deixou de fazer por ser mulher? Relato de uma experiência
Resumo
O objetivo deste relato de experiência é apresentar uma análise sobre os depoimentos de
mulheres que de alguma forma se relacionaram com a UTFPR, campus Curitiba, no mês de
março de 2016. O estudo foi baseado nos painéis produzidos na intervenção desenvolvida
pelo Núcleo de Gênero e Tecnologia – GETEC, durante o “II Mês da Mulher da UTFPR –
Mulheres Vencendo desafios”, onde as mulheres (e alguns homens) deixaram os seus
relatos respondendo a seguinte pergunta: “O que você já deixou de fazer por ser mulher?
Foram analisados os relatos dessas pessoas, especialmente as mulheres (alunas,
professoras, técnicas administrativas, trabalhadoras terceirizadas, dentre outras) sobre
suas experiências pessoais e institucionais, buscando evidenciar suas opiniões e interpretar
suas falas sob a lente de gênero. Em um segundo momento, apresentamos os depoimentos
colhidos junto às/aos organizadoras/es da intervenção para captar suas impressões sobre
os impactos da atividade, por categorias. Com base nesta análise foi possível perceber a
necessidade das mulheres têm de encontrar espaços nos quais possam manifestar suas
opiniões, se expressar de forma livre e espontânea, espaços nos quais possam dizer o que
realmente pensam a respeito de serem mulheres e as consequências de que este fato tem
em suas vidas. A intervenção evidenciou a necessidade de criação de espaços que
viabilizem, com maior frequência, este diálogo dentro da universidade.
mulheres que de alguma forma se relacionaram com a UTFPR, campus Curitiba, no mês de
março de 2016. O estudo foi baseado nos painéis produzidos na intervenção desenvolvida
pelo Núcleo de Gênero e Tecnologia – GETEC, durante o “II Mês da Mulher da UTFPR –
Mulheres Vencendo desafios”, onde as mulheres (e alguns homens) deixaram os seus
relatos respondendo a seguinte pergunta: “O que você já deixou de fazer por ser mulher?
Foram analisados os relatos dessas pessoas, especialmente as mulheres (alunas,
professoras, técnicas administrativas, trabalhadoras terceirizadas, dentre outras) sobre
suas experiências pessoais e institucionais, buscando evidenciar suas opiniões e interpretar
suas falas sob a lente de gênero. Em um segundo momento, apresentamos os depoimentos
colhidos junto às/aos organizadoras/es da intervenção para captar suas impressões sobre
os impactos da atividade, por categorias. Com base nesta análise foi possível perceber a
necessidade das mulheres têm de encontrar espaços nos quais possam manifestar suas
opiniões, se expressar de forma livre e espontânea, espaços nos quais possam dizer o que
realmente pensam a respeito de serem mulheres e as consequências de que este fato tem
em suas vidas. A intervenção evidenciou a necessidade de criação de espaços que
viabilizem, com maior frequência, este diálogo dentro da universidade.
Palavras-chave
Relações de gênero; Mulheres; Espaços de diálogo; Estereótipos.
Texto completo:
PDFDOI: 10.3895/cgt.v10n35.7408
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