Tecnologias sociais feministas em experiências de mulheres de ocupações urbanas

Thaís Lopes Santana Isaías

Resumo


Este artigo tem como questão central refletir sobre as práticas cotidianas de resistência de mulheres negras e economicamente empobrecidas de ocupações urbanas. Com isso, objetiva-se evidenciar tecnologias sociais feministas de sobrevivência forjadas por essas mulheres, quais sejam, o ato de falar, se autodefinir, as dinâmicas de cuidado, maternidade e coletividade. O trabalho é construído a partir de metodologias feministas, e, mais especificamente, do conhecimento situado, interseccionalidade e subalternidade. Ainda, adota-se como métodos a etnografia e realização de roda de conversa e entrevistas semiestruturadas em profundidade. Observa-se, por meio da presente reflexão, o conteúdo político das práticas mencionadas, que reorganizam noções de público, privado, político e pessoal e se desdobram na interpendência como projeto de sociedade, necessariamente vinculado à urgência de revisão minuciosa dos processos sociais de produção e reprodução.


Palavras-chave


Voz e Autodefinição. Cuidado. Maternidade. Coletividade. Tecnologias sociais feministas.

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DOI: 10.3895/cgt.v15n46.14422

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