A representação da masculinidade hegemônica e do viril nas capas de uma revista homoerótica como fonte de reprodução da masculinidade hegemônica

Renan Gomes de Moura

Resumo


Com corpos chamativos, virilidade em evidência e a masculinidade hegemônica fortemente expressa, a   s mídias, bem como as revistas “compõem um lócus especial de análise da ação do discurso e das imagens, modelando corpos e sujeitando-os a uma certa representação do feminino e do masculino” (MATOS; LOPES, 2008, p. 62). Exposto isso, o presente artigo analisa como as capas de revistas homoeróticas reforçam e/ou valorizam características socialmente atribuídas à masculinidade hegemônica. A metodologia adotada consiste na Análise Multimodal do Discurso, que, segundo Kress e Van Leeuwen (1996), trata-se de uma análise que emprega duas ou mais modalidades semióticas em sua composição. Notou-se que a revista selecionada para análise se preocupa em criar no imaginário do seu público o desejo pelo homem potente, e ao mesmo tempo, cria também a necessidade de rejeitar qualquer chance de aproximação com a homossexualidade, em especial com a imagem estereotipada do homossexual, ou seja, o homossexual não másculo e com poucos, ou nenhum, traços de virilidade.

 


Palavras-chave


Virilidade. Masculinidade hegemônica. Revistas homoeróticas. Gay.

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DOI: 10.3895/cgt.v15n45.14319

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