Potencializando as questões de gênero nas ciências: storytelling e a desestereotipação do (não)ser mulher cientista
Resumo
Propõe-se com este artigo uma provocação a respeito de uma experiência mediante a um trabalho realizado em um centro de convivência de uma região marginalizada na cidade de Campo mourão (PR), buscando compreender a percepção de meninas sobre o ser cientista mulher, sob a perspectiva pós-crítica feminista. Tendo em vista a multiplicidade dos espaços onde podem ocorrer o ensino e aprendizagem, aqui nos propusemos em representar mulheres cientistas por meio de uma roda de conversa utilizando-se da metodologia storytelling, que é um método que consiste em uma narrativa que pode atrair a atenção e a aproximação dos conteúdos para o seu público, que em nosso caso são as crianças desse centro. O presente estudo teve inspiração na literatura de Rachel Ignotofsky em seu livro “As Cientistas - 50 mulheres que mudaram o mundo”, acreditamos que a metodologia das narrativas aliada as questões de gênero apontam caminhos e possibilidades para esses sujeitos aprenderem com um potencial diferenciado sobre cientistas e representatividade de mulheres nas ciências e, deste modo, romperem com roteiros preestabelecidos do “ser mulher” em nossa sociedade patriarcal.
Palavras-chave
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PDFDOI: 10.3895/cgt.v14n44.13254
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