O Heteroterrorismo e as dissidências de gênero e sexual no espaço escolar

Katharine Nataly Trajano Santos, Neff Borba Araquan Vieira, Janaína Guimarães da Fonseca e Silva

Resumo


O presente trabalho busca debater a relação entre o 'heteroterrorismo' - termo cunhado por Berenice Bento (2011) - e as dissidências de gênero e sexual no espaço escolar. A opção metodológica se deu pela abordagem quanti-qualitativa numa perspectiva de estudo de caso, com aplicação de questionário online (via plataforma Google Forms). A coleta de dados ocorreu junto à 20 participantes, entre os quais cisgêneros, transgêneros, travestis, etc. espalhados pelo território nacional, que responderam (anonimamente) a um questionário com treze (13) formulações abertas e fechadas – versando sobre identificações de gênero, orientação sexual, violências vividas no interior de instituições de ensino básico e a experiência do heteroterrorismo em tais espaços. Os resultados fortalecem a ideia inicial de que a escola desenvolve e reitera práticas e discursos normativos no que diz respeito aos corpos, à raça, à etnia, à sexualidade e ao gênero, tornando-se excludente àqueles que transgridem à estas normas. Consideramos que a exploração dessa temática possa contribuir à uma intervenção sociopolítica por uma educação humanitária, libertária e mais inclusiva aos corpos dissidentes.


Palavras-chave


Educação; Estudos de Gênero e Sexualidade; Feminismo

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DOI: 10.3895/cgt.v14n43.12170

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