A morte e o grotesco em A Redoma de Vidro
Resumo
O artigo realiza uma análise de teoria literária com ênfase em teoria crítica feminista. No desenvolvimento, procuramos pensar as características da morte da mulher em A redoma de vidro, de Sylvia Plath. Objetivamos analisar como o romance oferece uma alternativa às representações do corpo morto enquanto símbolo do sublime. Para tal, utilizamos as propostas de Bronfen (1996) para definir como estas diferenças são evidenciadas pelo local que a protagonista ocupa enquanto mulher com ideações suicidas. Revisitamos as interpretações psicanalíticas do romance, com foco no trabalho de Maria Cecília Carvalho (2003), para refletir sobre as limitações que esse modelo impõe. Concluímos com as proposições de Russo (2000), sugerindo que o uso da ironia e do grotesco em A redoma de vidro serve como estratégia para uma crítica aos modelos de vida e de morte destinados às mulheres.
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PDFDOI: 10.3895/cgt.v14n43.12039
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