ESTOQUE DE CARBONO EM SISTEMAS DE CULTURAS PARA GRÃOS E FORRAGEM SOB PLANTIO DIRETO

Vagner Lopes Da-Silva, Maico Pergher, Nerilde Favaretto, Rudimar Molin, Jefereson Dieckow

Resumo


Dependendo do sistema de manejo, o solo pode ser uma fonte ou um dreno de C-CO2 atmosférico. O objetivo desse trabalho foi avaliar o estoque de carbono (C) na camada de 0-20 cm de um Latossolo Vermelho manejado em plantio direto por 18 anos e nos seguintes sistemas de culturas: trigo-soja (Tr-So); aveia-milho-trigo-soja (Av-Mi-Tr-So); ervilhaca-milho-trigo-soja (Er-Mi-Tr-So); azevém-milho-azevém-soja (Az-Mi-Az-So) e alfafa-milho (Alf-Mi). Os maiores estoques de C ocorreram nos sistemas Er-Mi-Tr-So (55,5 Mg ha-1) e Alf-Mi (55,2 Mg ha-1), representando taxas anuais de sequestro de 0,17  e 0,15 Mg C ha-1 ano-1 em relação ao sistema Tr-So, cujo estoque de C foi de 52,6 Mg ha-1. Os sistemas Av-Mi-Tr-So (54,6 Mg C ha-1) e Az-Mi-Az-So (54,4 Mg C ha-1) apresentaram taxas intermediárias de sequestro de 0,11 e 0,10 Mg C ha-1, respectivamente. Sistemas com leguminosas tendem a ser mais eficientes em promover sequestro de carbono no solo em plantio direto

Palavras-chave


Leguminosa; Campos Gerais; Matéria orgânica.

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