AVALIAÇÃO DA SUCESSÃO ERVILHACA, MILHO E AVEIA PRETA+AZEVÉM COM PÓ DE BASALTO E BIOFERTILIZANTES

Oriel Tiago Kölln, Cristiano Ortolan, Leandro Meert, Leandro Michalovicz, Marcelo Marques Lopes Müller

Resumo


A necessidade de aumento da produção mundial de alimentos, faz crescer o consumo de fertilizantes sintéticos. Estudos que viabilizam o uso de fontes menos solúveis e mais naturais estão em andamento, caso dos biofertilizantes, e os pós de rochas. O objetivo deste estudo foi testar fontes alternativas de nutrientes na sucessão ervilhaca comum, milho e aveia preta+azevém. O experimento está sendo conduzido no Campo Experimental da UNICENTRO, em Guarapuava, e na semeadura do milho foram usados os seguintes tratamentos: T1=300 kg 08-30-20 ha-1; T2=T1+2.000 kg pó de basalto ha-1; T3=4.000 kg pó de basalto ha-1; T4=1.000 kg adubo da independência ha-1. A ervilhaca foi manejada em outubro de 2007 para implantação do milho, que recebeu 50 kg N ha-1 em cobertura para em T1 e T2; T3 e T4 receberam quatro pulverizações com uréia líquida (UL) e supermagro (SM), respectivamente. Houve superioridade de T1 e T2 em relação a T3 e T4 na produção de MSPA da ervilhaca, e de T1 e T2 em relação a T3 e este em relação T4 na produtividade do milho, estes resultados também observados em cultivos anteriores. Após três anos de experimentação com as mesmas fontes de nutrientes, é clara a superioridade produtiva em T1 e T2; no entanto, para as condições testadas, é evidente o potencial agronômico das fontes alternativas, cuja produtividade alcançou 82 e 75 %, respectivamente, da maior produtividade (T1), mostrando médias de produtividade superiores às do estado do Paraná.

Palavras-chave


Biofertilizantes, pó de basalto, Sucessão

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