ESTADO NUTRICIONAL DE MILHO CULTIVADO COM FONTES ALTERNATIVAS DE NUTRIENTES

Marcelo Marques Lopes Müller, Leandro Meert, Leandro Michalovicz, Oriel Tiago Kölln, Renato Vasconcelos Botelho

Resumo


O objetivo deste estudo é verificar o potencial de fontes alternativas de nutrientes na produção agrícola. Foram 4 tratamentos de adubação na semeadura do milho: T1=300 kg 08-30-20 ha-1; T2=T1+2.000 kg pó de basalto ha-1; T3=4.000 kg pó de basalto ha-1; T4=1.000 kg adubo da independência ha-1. T1 e T2 receberam uréia em cobertura. T3 e T4 foram pulverizados com biofertilizantes. Em T1 e T2, os teores foliares de N e P foram superiores e os de Ca e S foram inferiores. O pó de basalto adiciou 37,14 Kg Ca ha-1 em T3. Em T4, Ca e S foram adicionados pelos biofertilizantes, à base de esterco e calcário (adubo da independência). Fontes de N acidificantes em T1 e T2 podem ter favorecido a absorção de Mn e Cu, e a dose de P utilizada pode ter diminuído a absorção de Zn. O maior teor de B em T3 e T4 pode estar ligado à maior absorção Ca. A produtividade do milho foi mais afetada pela disponibilidade em curto prazo dos macronutrientes primários, maior com NPK. As fontes alternativas demonstraram potencial, pois geraram produtividades de milho acima da média do Estado do Paraná, mesmo após quatro anos de experimentação

Palavras-chave


biofertilizantes; esterco; basalto; pó de rocha

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