EFEITO DE ISOLADOS DE BACTÉRIA E PÓ DE BASALTO NO CRESCIMENTO INICIAL DE PLANTAS DE MILHO CULTIVADAS EM VASO

Oriel Tiago Kölln, Humberto Franco Shiomi, Jackson Kawakami, Leandro Michalovicz, Marcelo Marques Lopes Müller

Resumo


A região de Guarapuava, PR, caracteriza-se por apresentar grande número de pequenos produtores, que utilizam pouca tecnologia para a produção de alimentos. O uso de microrganismos com habilidade em solubilizar fosfatos de rocha, pode representar uma alternativa à utilização de fertilizantes sintéticos de alta solubilidade, que geram efeitos momentâneos ao solo e possuem elevado custo. O objetivo deste trabalho foi observar o efeito de isolados de bactéria solubilizadoras de fosfato acrescidas com pó de basalto no crescimento incial de plantas de milho. Dois experimentos foram conduzidos : E1: diferentes doses de pó de basalto, 2.000 e 4.000 kg ha-1, e um isolado de bactéria (KB9); E2: diferentes isolados de bactérias KB1, KB2, KB3, KB5, KB6, KB7, KB8 e KB9 uma dose de pó de basalto (4.000 kg ha-1). Todos os tratamentos receberam nitrogênio e potássio de acordo com a recomendação para a cultura. Avaliou-se altura das plantas, diâmetro do colo, peso seco de folhas, caule, raiz e área foliar em ambos experimentos e ainda comprimento de raiz em E2. Não se constatou diferença estatística significativa em nenhum dos parâmetros avaliados em ambos experimentos. Conclui-se que nas condições do estudo, não houve efeito da utilização de bactérias solubilizadoras de fósforo, bem como não houve efeito de se utilizar o pó de basalto como fonte de fósforo para plantas de milho. Há necessidade de mais estudos com milho e outras culturas para se confirmar a possibilidade ou não da utilização destas bactérias e pó de basalto como fertilizantes.

Palavras-chave


Zea mays; casa de vegetação; solubilização de fosfato

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