LODO DE ESGOTO HIGIENIZADO POR PROCESSO ALCALINO NO pH DE SOLOS DA REGIÃO METROPOLITANA DE CURITIBA: UMA ANÁLISE COMPARATIVA DA TAXA DE APLICAÇÃO MÁXIMA ANUAL

Beatriz Monte Serrat, Simone Bittencourt, Lia Márica Kugeratski de Souza Marin, Marcelo Ricardo de Lima, Cleverson Vitório Andreoli

Resumo


Objetivou-se analisar curvas de pH de três solos representativos da Região de Curitiba para determinação de suas respectivas taxas de aplicação máxima anual de lodo de esgoto higienizado pelo processo de estabilização alcalina prolongada (lodo EAP), conforme determina a legislação vigente, e para comparação com o método de saturação de bases (V%). Os solos foram incubados com seis doses de lodo EAP e o pH avaliado aos 7, 14, 30, 45, 60 e 75 dias, estabelecendo-se a taxa de aplicação máxima anual de lodo EAP. Concluiu-se que o solo CHd2, com a CTC e teor Carbono mais elevados, atingiu o pH 7 com 49 t ha-1 de ST; o LBd com 38 t ha-1 de ST e o CHd1, o mais restritivo, indicou que a aplicação anual de lodo EAP não deverá ultrapassar a 31 t ha-1 de ST. Sugeriu-se cautela na seleção do solo representativo. As quantidades de lodo EAP recomendadas pelo método V% foram iguais ou ligeiramente superiores às quantidades que atingiram pH 6 pelo método de incubação.

Palavras-chave: Resolução CONAMA 375, biossólido, uso agrícola do lodo.


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