Tiosulfato de amônia no raleio químico de frutos de Amexeira Japonesa

Iohnn Metzger Bauchrowitz, Ricardo Antônio Ayub, Clandio Medeiros da Silva, André Francisco de Oliveira

Resumo


A fruticultura de clima temperado possui um cenário de crescimento promissor principalmente porque o Brasil não é autossuficiente na produção de algumas frutas como a ameixa, entretanto existem poucos produtos registrados para uso nesta cultura exigindo uma grande quantidade de mão de obra, tornando esta atividade uma atividade com custos mais elevados. O objetivo desde trabalho foi testar o tiosulfato de amônia (ATS) na realização do raleio químico em acessos de ameixa japonesa. O experimento foi realizado no pólo regional do IAPAR na cidade de Ponta Grossa-PR, em 2 acessos de ameixa japonesas presentes no banco ativo de germoplasma, o experimento foi desenvolvido em fatorial 2x6, sendo 2 acessos de ameixa e 6 tratamentos T1 (aplicação de ATS a 4%), T2 (aplicação de ATS a 5%), T3 (aplicação de ATS a 6%), T4 (aplicação de ATS a 7%), T5 (raleio manual), T6 (testemunha), foram analisados queda de flores, diâmetro, massa dos frutos, firmeza, sólidos solúveis, acidez  titúlavel e produtividade. AS concentrações de 6 e 7% de ATS apresentam uma queda de flores superior a 50%, auxiliando para que os frutos remanescentes tenham um diâmetro superior a 47 mm, enquanto que frutos submetidos à menores concentrações o seu diâmetro foi de 44 a 45 mm.  A produtividade decresceu com o aumento da concentração do produto. Concluímos que o ATS não apresenta diferenças entre os acessos e as concentrações de 6 e 7% apresentam resultados similares ao raleio manual nos frutos de ameixa.

Palavras-chave


ATS; Fertilizante foliar; Desbaste

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