Características químicas de solo cultivado com oliveira sob diferentes fontes de calcário

Rafael Henrique Pertille Henrique Pertille, Alan Kenedy Perufo, Jonatan Basso, Marcos Robson Sachet, Idemir Citadin, Moeses Andrigo Danner

Resumo


 A oliveira é uma cultura que está em implantação inicial no Brasil, por isso requer estudos para viabilizar seu cultivo. Esse experimento teve como objetivo avaliar os efeitos de diferentes fontes de calcário nas caraterísticas químicas de solo cultivado com oliveira. O experimento foi implantado em 2011, na área experimental da UTFPR Campus Pato Branco, utilizando-se da cultivar Koroneiki como variedade principal e Arbequina como polinizadora nas bordaduras, em espaçamento de 3x6 m entre plantas e entre filas, respectivamente. O delineamento é de blocos ao acaso, com 5 repetições, sendo cada parcela constituída de 4 plantas úteis. Os tratamentos utilizados foram: Sem calagem; Calcário dolomítico; Calcário de xisto; Calcário dolomítico + Calcário de xisto (1/1). As doses foram calculadas para pH desejado de 6,5. A análise de solo foi realizada em agosto de 2016, sendo estratificada em 0-5, 5-10, 10-20 e 20-40 cm de solo. Foi observado um aumento no pH com calcário dolomítico e a mistura de calcários, nas camadas 0-5 cm e 5- 10 cm. O menor pH foi da testemunha sem calagem. A soma de bases teve o mesmo comportamento, sendo a mistura de calcários e o calcário dolomítico os que mais contribuíram para o aumento da soma de bases. A saturação por bases, com a utilização da mistura de calcários, teve um incremento significativo na camada 5-10 cm, assim como a CTC, na camada 0-5 cm. A mistura de calcário dolomítico e de xisto se mostrou eficiente na melhoria das características químicas do solo cultivado com oliveira.

Palavras-chave


Xisto, Olea europaea, fertilidade

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