Enraizamento de estacas herbáceas de mirtileiro Climax com ácido indolbutírico

Carlos Vilcatoma Medina, Marcos Antonio Dolinski, Leandro Marcolino Vieira, Flavio Zanette Zanette, Mauro Brasil Dias Tofanelli

Resumo


A propagação por estaquia é a mais utilizada em mirtileiro, no entanto, com grandes variações em função da cultivar utilizada. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do ácido indolbutírico (AIB) no enraizamento de estacas herbáceas de mirtileiro da cultivar Clímax. O AIB foi dissolvido em álcool etílico, na proporção de 40 %, e o restante do volume completado com água destilada, nas concentrações de 0, 500, 1.000 e 2.000 mg L-1 de AIB. Os ramos foram coletados na primeira quinzena de dezembro de 2016, após a segmentação as estacas ficaram com aproximadamente cinco centímetros de comprimento, sendo removidas as folhas da base, deixando-se na extremidade superior duas folhas cortadas pela metade. As estacas foram tratadas durante dez segundos em AIB e posteriormente foram mantidas em vermiculita, sob sistema automático de irrigação intermitente por microaspersão. Decorridos 120 dias foram avaliados a percentagem de enraizamento, comprimento e numero de raízes. A dose de 500 mg L-1 de AIB resultou na maior percentagem de enraizamento das estacas, com média de 67 %, já a dose de 1000 mg L-1 de AIB não diferiu da testemunha e a maior dose reduziu em 50 % o enraizamento quando comparada a testemunha, o mesmo comportamento foi observado em relação ao comprimento e número de raízes.

Palavras-chave


Vaccinium sp, AIB, propagação

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