Secagem de Pêssego (Prunus pérsica L Batsch) cultivar Springcrest

Marcella Fernandes Mano Mateus Fernandes Mano Mateus, Eduardo Bolson Geron, Jéssica Soares de Amorim Soares de Amorim, Luiz Felipe Pompermaier Felipe Pompermaier, Priscila Louise Marcante Louise Marcante, Edimir Andrade Pereira

Resumo


A secagem é utilizada para a conservação dos alimentos, reduzindo a disponibilidade de água para o desenvolvimento de microrganismos e reações químicas e bioquímicas. Este trabalho teve como objetivo obter pêssego em
passa, com o uso de secagem convectiva e ajuste de modelos matemáticos os dados experimentais de cinética de secagem. Pêssegos importados do Chile, variedade Springcrest foram obtidos no comércio local de Pato Branco-PR. Foram realizadas análises do teor de umidade do fruto (metodologia Instituto Adolfo Lutz) e atividade de água (Aw) (Novasina Lab Master). A secagem foi
realizada em estufa com circulação de ar forçada em temperatura de 80 °C, onde
as fatias do fruto foram acondicionadas em bandejas com fundo de telas
perfuradas, e a massa monitorada por 420 min, em intervalos de tempos
previamente estabelecidos, até que os frutos atingissem a umidade de equilíbrio. A curva de secagem foi ajustada pelos os modelos matemáticos Logarítmico e de Lewis. A umidade média determinada na amostra in natura foi de 86,9%, e a Aw de 0,958, o que explica sua rápida deterioração caso não acondicionado de forma correta ou industrializados. Foi então realizada a modelagem do processo de secagem ajustando os dados coletados, onde se verificou que a equação Logarítimica foi o que melhor representou o experimento com base nos valores de R2 e2. Após a secagem a umidade foi reduzida para 28,9% e a Aw para 0,701, o que eleva o tempo de vida útil.

Palavras-chave


secagem convectiva, cinética de secagem, ajuste de modelos matemáticos.

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