Qualidade fisiológica de sementes de Eugenia uniflora criopreservadas
Resumo
Pitangueira (Eugenia uniflora) é autóctone, amplamente encontrada na região Sul.Propagada principalmente por sementes, que não toleram a dessecação, dado comportamento recalcitrante, que dificulta a sua preservação por longos períodos. Diante disso, é necessário alternativas para a sua conservação, sendo a criopreservação uma delas, que consiste em armazenar o material vegetal em nitrogênio líquido (NL) a -196°C.
O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da crioproteção e criopreservação sobre a qualidade fisiológica de sementes de E. uniflora. Aclimatizou-se com solução de glicerol + sacarose durante uma hora as sementes e, em seguida crioprotegidas em PVS2 (Plant vitrification solution) por seis horas. Concluído este procedimento realizou-se os
tratamentos. O delineamento experimental utilizado foi DIC com sete tratamentos: testemunha; sementes sem secagem e sem congelamento (aclimatadas e crioprotegidas); sementes sem secagem e com congelamento em ultrafreezer; sementes sem secagem e com congelamento em NL; sementes com secagem e sem congelamento; sementes com secagem e com congelamento em ultrafreezer e sementes com secagem e congelamento em NL. A qualidade fisiológica das sementes foi avaliada pelos testes de umidade, protrusão radicular, germinação, tetrazólio e condutividade elétrica. Conclui-se que a aclimatação das sementes de E. uniflora com glicerol + sacarose e a crioproteção em PVS2 não reduziu a umidade das sementes e não causou prejuízos a germinação, porém houve redução no vigor dessas medido pelo teste de condutividade elétrica. A criopreservação por congelamento rápido e lento não foi eficiente para manutenção da qualidade fisiológica de sementes de E. uniflora, causando perda de viabilidade destas.
O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da crioproteção e criopreservação sobre a qualidade fisiológica de sementes de E. uniflora. Aclimatizou-se com solução de glicerol + sacarose durante uma hora as sementes e, em seguida crioprotegidas em PVS2 (Plant vitrification solution) por seis horas. Concluído este procedimento realizou-se os
tratamentos. O delineamento experimental utilizado foi DIC com sete tratamentos: testemunha; sementes sem secagem e sem congelamento (aclimatadas e crioprotegidas); sementes sem secagem e com congelamento em ultrafreezer; sementes sem secagem e com congelamento em NL; sementes com secagem e sem congelamento; sementes com secagem e com congelamento em ultrafreezer e sementes com secagem e congelamento em NL. A qualidade fisiológica das sementes foi avaliada pelos testes de umidade, protrusão radicular, germinação, tetrazólio e condutividade elétrica. Conclui-se que a aclimatação das sementes de E. uniflora com glicerol + sacarose e a crioproteção em PVS2 não reduziu a umidade das sementes e não causou prejuízos a germinação, porém houve redução no vigor dessas medido pelo teste de condutividade elétrica. A criopreservação por congelamento rápido e lento não foi eficiente para manutenção da qualidade fisiológica de sementes de E. uniflora, causando perda de viabilidade destas.
Palavras-chave
Pitanga; Crioproteção; Conservação
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