Endodormência em pessegueiros Tropic Beauty e Santa Áurea utilizando método biológico de Tabuenca

Marcos Robson Sachet, Edenes Maria Schroll Loss, Marieli Teresinha Guerrezi, Rafael Henrique Pertille, Idemir Citadin

Resumo


O teste da Tabuenca vem sendo utilizado como indicador do término do período de dormência em plantas frutíferas de clima temperado. Esse teste revela a aptidão das gemas floríferas em absorver água e sólidos solúveis. Neste trabalho, utilizou-se o protocolo de Tabuenca com objetivo de estimar a saída de endodormência dos cultivares: Tropic Beauty (TB) e Santa Áurea (SA), de baixa e média necessidade de frio, respectivamente. Os ramos foram coletados na área experimental da UTFPR, no município de Pato Branco, Paraná, altitude de 760 m, latitude de 26°10 S e longitude 52°41 W. Entre abril a julho de 2015, para cada data de coleta (semanal) foram amostrados 10 ramos. Observou-se, em campo, a plena floração de SA em 16 de agosto e TB em 18 de maio, enquanto o ponto de saída de endodormência pelo Tabuenca, em 17 de julho e 08 de maio, respectivamente. O atraso entre a saída da endodormência e a plena floração foi de 30 dias para SA e 10 dias para TB e está associado a ecodormência, com maior necessidade de calor para SA. A baixa necessidade de frio e calor de TB a torna vulnerável às geadas. Por outro lado, a maior necessidade de calor de SA faz com que a floração ocorra em períodos de menor risco de ocorrência da intempérie, minimizando danos. O Teste de Tabuenca foi eficiente em separar as cultivares quanto ao seu estado de dormência.

Palavras-chave


Prunus persica; endodormência; teste biológico

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