Indicador do fim da endodormência de pessegueiros BRS Kampai e BRS Mandinho utilizando o método de tabuenca

Andreia Filipa Gonçalves Pinto, Rafael Henrique Pertille, Jéssica Veronica Nasilowski, José Alberto Pereira, Idemir Citadin

Resumo


O teste de Tabuenca permite definir o momento em que a planta termina de acumular o frio e passa a acumular as unidades de calor para o florescimento. Este teste considera a medição do crescimento real dos primórdios florais. Neste trabalho utilizou-se o método de Tabuenca com a finalidade de aferir a saída de endodormência das cultivares BRS Kampai e BRS Mandinho. Entre maio e julho de 2017, para cada data de coleta foram amostrados 10 ramos. Os ramos em estudo foram coletados na área experimental da UTFPR Pato Branco, com altitude de 760 m, latitude de 26°10 S e longitude 52°41 W. Em campo observou-se a plena floração de Kampai a 04 de julho e Mandinho a 18 de julho, enquanto a saída de endodormência segundo Tabuenca ocorreu a 21 de junho para Mandinho e 14 de junho para Kampai. O tempo entre a saída de dormência pelo Tabuenca e a plena floração em campo é associado à ecodormência, que neste caso para Mandinho foi 27 dias e para Kampai foi 20 dias. Contudo, para Mandinho ocorreu a desfolha precoce, que originou duas florações, causadas pela sua baixa necessidade de frio. Desta forma, Mandinho é mais vulnerável à influência das condições climáticas do que Kampai. O teste de Tabuenca permitiu definir a data de saída de endodormência para as cultivares em estudo.

Palavras-chave


Prunus persica, dormência, floração.

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