Enraizamento de mini-estacas de sete capoteiro
Resumo
O sete capoteiro (Campomanesia guazumaefolia) é muito pouco conhecido e explorado comercialmente. A propagação desta espécie é pouco conhecida quanto ao melhor método e/ou técnica a ser utilizados, demonstrando dessa forma à necessidade e urgência de se realizar estudos nesta área. O objetivo deste trabalho foi testar a propagação assexuada por mini-estaquia de sete capoteiro, de acordo com época de coleta, comprimento da mini-estaca e concentração de ácido indol-butírico (AIB), relacionando-se tais resultados de rizogênese com triptofano endógeno. As coletas foram realizadas bimestralmente. Foram preparadas mini-estacas com 6 ou 8 cm, com par de folhas reduzido a 25% do tamanho original, cuja base foi imersa em solução líquida de AIB (0, 3000 e 6000 mg L-1 ) e colocadas em tubetes contendo substrato comercial. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com fatorial 2 x 3 x 4 (comprimento de estaca x concentração de AIB x época do ano), com quatro repetições, sendo a unidade experimental variável, pois dependeu da quantidade de brotações obtidas em cada período (Fevereiro, Abril, Outubro e Dezembro). Aos 120 dias foram avaliados, enraizamento e calogênese (%), número médio de raízes por mini-estaca e comprimento médio das raízes. Após 60 dias, avaliou-se a sobrevivência das mini-estacas enraizadas pós-plantio. Para análise de triptofano utilizou-se materiais de ramos, folhas e ramos com folhas. Recomenda-se a obtenção das mini-estacas de sete capoteiro em outubro e dezembro para resultados mais satisfatórios, sem uso de AIB. O triptofano não teve correlação significativa com as respostas de rizogênese.
Palavras-chave
Campomanesia guazumaefolia (Camb.) Berg; Fitorreguladores; Fruteiras Nativas
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