Armazenamento de lichias Bengal sob atmosfera controlada com diferentes concentrações de CO2

Giovana Ritter, Ellen Toews Doll Hojo, Fabíola Villa, Daniel F. da Silva, Tatiane Eberling, Leila Alves Netto

Resumo


Manter a qualidade e prolongar a conservação da lichia após a colheita é um grande desafio. Objetivou-se com o presente trabalho avaliar o armazenamento de lichia sob atmosfera controlada com diferentes concentrações de CO2. Frutos de lichieiras (Litchi chinensis Sonn.) da variedade Begal foram utilizados. Estes foram armazenados em contentores plásticos herméticos de 20L a 5°C e 94% de umidade relativa, com fluxo da mistura gasosa de 100 mL.min-1 contendo a concentração de O2 fixada em 5%. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, em esquema fatorial 5 x 5, sendo cinco níveis de CO2 (0, 5, 10, 15 e 20%) x cinco dias de avaliação (0, 4, 8, 12 e 16 dias de armazenamento). O número de frutos por parcela foram 8 com 3 repetições por parcela. As amostras coletadas foram analisadas quanto a perda de biomassa fresca, coloração e aparência, sólidos solúveis (SS), acidez titulável (AT), relação SS/AT, pH e ácido ascórbico. O uso de diferentes atmosferas não promoveu diferenças significativas no teor de SS e pH. O teor de ácido ascórbico diminuiu com o aumento do período de armazenamento. A atmosfera controlada com 5% de CO2 conservou os frutos por 8 dias, mantendo a qualidade da polpa e do epicarpo vermelho por até 16 dias. Acima de 5% de CO2 ocorre um maior escurecimento do epicarpo.

Palavras-chave


Litchi chinensis, pós-colheita, escurecimento do epicarpo.

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