Adubação orgânica e mineral no enraizamento de estacas de amoreira-preta

Vagner Mauricio da Silva Antunes, Luana Tainá Machado Ribeiro, Adriana Miguela Gouveia Beneton, Jamile Maxuela Ceretta, Alessandro Jefferson Sato

Resumo


O cultivo de pequenos frutos no Brasil está em plena expansão, sobretudo a amoreira-preta que juntamente com o morango tem se destacado no cenário nacional. O objetivo foi avaliar o enraizamento de estacas semilenhosas de amoreira-preta com adubação mineral e orgânica. O trabalho foi realizado na área experimental da UFPR Setor Palotina, logo após o inverno de 2017, foram coletadas estacas de amoreira-preta e colocadas para enraizar em substrato comercial contendo diferentes tipos de adubação. O delineamento experimental foi em DBC com 4 tratamentos e 5 repetições. Os tratamentos foram 100% mineral, 100% orgânico, 50% mineral + 50% orgânico e testemunha. A adubação mineral foi com 0,0134 kg de nitrogênio, 0,22 kg de fósforo e 0,039 kg de potássio. No tratamento orgânico, foram utilizados 0,74 kg de cama de aviário em cada vaso. No tratamento mineral + orgânico, foram utilizadas a metade correspondente a cada nutriente, e também a metade da adubação orgânica, sendo 0,00667 kg de N, 0,11 kg de P e 0,0195 kg de K. E no tratamento testemunha, foram colocados apenas o substrato e a areia. As avaliações realizadas foram a sobrevivência das estacas (% de estacas vivas), massa fresca parte aérea, massa fresca de raiz, massa seca de raiz e número de folhas. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade. Porém não houve influência dos fatores avaliados na porcentagem de estacas enraizadas, pois independente do tratamento, o enraizamento foi nulo para todas as plantas.

Palavras-chave


clima temperado; superação da dormência; artificial.

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