Qualidade pós-colheita de frutos de romã submetidos a diferentes métodos de armazenamento

Maíra Tiaki Higuchi, Gabriel Danilo Shimizu, Rodrigo Yudi Palhaci Marubayashi

Resumo


necessidade de estudos relacionados com a manutenção da qualidade pós-colheita de frutas e hortaliças aumentou nos últimos anos, contudo, ainda é escasso o número de trabalhos sobre a cultura da romã. Portanto, o objetivo do trabalho foi avaliar métodos de armazenamento visando a redução das perdas em pós-colheita de frutos de romã. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 3 x 2, constituído por três condições de armazenamento (Câmara fria a 14°C e 40% UR, refrigerador a 10°C e 45±3% de UR e ambiente de laboratório (18,9±3,06°C)) na presença ou ausência de embalagem de polipropileno. As avaliações foram realizadas aos 7, 14, 21 e 28 dias após o início do experimento, analisando-se a perda de peso (%), o número de dias para deterioração (NDPD) e a qualidade visual, avaliada de acordo com uma escala de zero a cinco. Os resultados de perda de peso e NDPD foram submetidos à análise de variância, seguido do teste de Scott-Knott (p<0,05). Na qualidade visual foi realizado o teste não-paramétrico de Friedman (p<0,05). Os resultados indicam que a utilização da embalagem de polipropileno reduziu em até 98% a perda de peso, independente da condição de armazenamento. A variável NDPD apresentou efeito significativo para interação, em que o refrigerador e a câmara fria com a embalagem de polipropileno prolongaram a vida útil do fruto em relação à condição ambiente de laboratório. Para a qualidade visual dos frutos, os melhores resultados foram obtidos com a utilização da embalagem de polipropileno.

Palavras-chave


câmara fria, qualidade visual, embalagem de polipropileno.

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