Concentrações de 6-benzilaminopurina na multiplicação in vitro de amoreira-preta xingu

Tatiane Otto de França, Marino Schiehl, Luiz Antonio Biasi

Resumo


A amoreira-preta é uma espécie pouco cultivada no Brasil, porém é uma ótima opção de renda e de diversificação para pequenas propriedades. A propagação dessa espécie se dá por várias técnicas, e uma delas é a micropropagação, na qual a planta se desenvolve num meio de cultura em ambiente totalmente controlado. No entanto, se faz necessário ajustar os reguladores vegetais para cada cultivar a ser micropropagada. Assim, o objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito da concentração de 6-benzilaminopurina (BAP) na multiplicação in vitro de amoreira-preta Xingu. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com cinco concentrações de BAP (0; 2,5; 5; 7,5 e 10 M) e quatro repetições com 10 plantas por parcela. O meio de cultura utilizado foi o MS (Murashige e Skoog, 1962) com 30 g L-1 de sacarose e 7 g L-1 de ágar. O experimento foi repetido por três subcultivos. Os dados foram analisados pela regressão polinomial. Houve efeito significativo das concentrações de BAP nos três subcultivos para todas as variáveis analisadas. A medida que se aumentou a concentração de BAP, houve aumento no número de brotações até concentrações próximas de 5 M, obtendo-se cerca de 4, 6 e 10 brotações por explantes no primeiro, segundo e terceiro subcultivo. O aumento da concentração de BAP promoveu a redução do comprimento das brotações e do número de folhas, que apresentaram regressões lineares decrescentes em todos os subcultivos. Desta forma recomenda-se a utilização de 5 M de BAP para a multiplicação in vitro de amoreira preta Xingu.

Palavras-chave


Rubus spp., micropropagação, BAP

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