Composição centesimal de uva BRS violeta (Vitis labrusca)

Maria Fernanda Ribas, Mariane Pesenti, Edenes S. Loss, Moeses Andrigo Danner, Idemir Citadin, Edimir A. Pereira

Resumo


A cultivar de videira BRS Violeta (cultivar lançada pela Embrapa Uva e Vinho em 2006, obtida a partir do cruzamento entre BRS Rúbea x IAC 1398-21) possui cachos de tamanho médio, ralos e soltos, com bagas de formato esférico e coloração muito intensa, ideal para produção de sucos . Com o propósito de contribuir com dados nacionais, o objetivo deste estudo foi determinar a composição centesimal da uva BRS Violeta, a partir de análises físico-químicas. A matéria-prima foi obtida na Estação Experimental da UTFPR, Câmpus Pato Branco, na safra 2017 (colheita em 05 de janeiro). Foram determinados em triplicata, umidade por secagem direta em estufa a 105 °C, lipídeos a partir de extração direta em Soxhlet, cinzas, determinação de proteínas, e o teor de fibra alimentar total foi quantificado pelo método enzimático-gravimétrico conforme métodos oficiais AOAC 985.29/AACC 32-05.01. Os carboidratos totais e disponíveis foram calculados por diferença. O valor energético foi considerado de acordo com o sistema Atwater, e os resultados foram expressos em base úmida. Com umidade de 85%, 100 g de uva BRS Violeta contém 56 Kcal, baixo teor de proteínas e lipídeos, e cerca de 13,3 g de carboidratos totais, sendo 2,58 g de fibra alimentar total e cinzas de 0,47 g. Estes valores são próximos ao encontrado na literatura para uva Itália e Rubi, as uvas finas de mesa mais produzidas e comercializadas no Brasil. A uva BRS Violeta é uma alternativa para consumo in natura, e também para processamento, como por exemplo na elaboração de sucos.

Palavras-chave


bromatologia; valor energético; fibra alimentar total

Texto completo:

PDF


Licença Creative Commons
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.