Estratificação na superação de dormência de sementes de maracujazeiro amarelo

Camila Kreczkiuski, Alberto Ricardo Stefeni, Cristian Medrado Canonico, Rayanah Stival Svidzinski, Bruno Leite Dos Santos, Américo Wagner Júnior

Resumo


Apesar do uso constante da semente, a germinação do maracujazeiro amarelo nem sempre ocorre de forma satisfatória, além do baixo percentual apresenta também desuniformidade. O objetivo deste trabalho foi avaliar a temperatura da água de embebição das sementes de maracujazeiro amarelo sobre o processo germinativo. O experimento foi conduzido no Laboratório de Fisiologia Vegetal, da UTFPR - Câmpus Dois Vizinhos - PR. As sementes foram extraídas de frutos maturos, com solução de pectinase 1% durante 24 horas e mantidas em sombra por 24 horas. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com 4 repetições de 100 sementes. Os tratamentos constituíram-se na testemunha (sem embebição); embebição em água com temperatura ambiente (20-25°C); embebição em água aquecida nas temperaturas iniciais de 70, 90 e 97ºC. As sementes foram mantidas em embebição por 24 horas. Efetuou-se a semeadura em bandejas de polietileno, contendo a mistura de substrato comercial e composto orgânico na proporção 1:1 (v/v), mantidas em casa de sombra, revestida com tela de sombreamento de 50%. Aos 28 dias de implantação, foram analisadas a percentagem de emergência, tempo médio de emergência (TME) e índice de velocidade de emergência (IVE). A testemunha apresentou maior emergência 78,5%, IVE 18,50 e TME não houve diferenças significativas, demostrando que os demais tratamentos aplicados não apresentaram mesma influência sobre o processo germinativo. A temperatura da água no processo de embebição não apresentou resultados positivos.

Palavras-chave


Propagação, Passiflora edulis, temperatura

Texto completo:

PDF


Licença Creative Commons
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.