Estratificação na superação de dormência de sementes de maracujazeiro amarelo
Resumo
Apesar do uso constante da semente, a germinação do maracujazeiro amarelo nem sempre ocorre de forma satisfatória, além do baixo percentual apresenta também desuniformidade. O objetivo deste trabalho foi avaliar a temperatura da água de embebição das sementes de maracujazeiro amarelo sobre o processo germinativo. O experimento foi conduzido no Laboratório de Fisiologia Vegetal, da UTFPR - Câmpus Dois Vizinhos - PR. As sementes foram extraídas de frutos maturos, com solução de pectinase 1% durante 24 horas e mantidas em sombra por 24 horas. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com 4 repetições de 100 sementes. Os tratamentos constituíram-se na testemunha (sem embebição); embebição em água com temperatura ambiente (20-25°C); embebição em água aquecida nas temperaturas iniciais de 70, 90 e 97ºC. As sementes foram mantidas em embebição por 24 horas. Efetuou-se a semeadura em bandejas de polietileno, contendo a mistura de substrato comercial e composto orgânico na proporção 1:1 (v/v), mantidas em casa de sombra, revestida com tela de sombreamento de 50%. Aos 28 dias de implantação, foram analisadas a percentagem de emergência, tempo médio de emergência (TME) e índice de velocidade de emergência (IVE). A testemunha apresentou maior emergência 78,5%, IVE 18,50 e TME não houve diferenças significativas, demostrando que os demais tratamentos aplicados não apresentaram mesma influência sobre o processo germinativo. A temperatura da água no processo de embebição não apresentou resultados positivos.
Palavras-chave
Propagação, Passiflora edulis, temperatura
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