Corte no tegumento e tempo de imersão em água na emergência de sementes de maracujazeiro amarelo

Camila Kreczkiuski, Alberto Ricardo Stefeni, Cristian Medrado Canonico, Rayanah Stival Svidzinski, Bruno Leite Dos Santos, Américo Wagner Júnior

Resumo


A germinação do maracujazeiro amarelo apresenta desuniformidade, relacionando-se a dormência. Para superá-la torna-se importante testar técnicas para germinação satisfatória e uniforme. O objetivo deste trabalho foi avaliar o corte parcial do tegumento e o tempo de embebição em até 48 horas das sementes de maracujazeiro amarelo sobre o processo germinativo. O trabalho foi realizado na UTFPR - Câmpus Dois Vizinhos, com frutos maturos. Para extração das sementes foi utilizada solução de pectinase 1% durante 24 horas. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, em fatorial 3 x 6 (corte do tegumento x tempo de embebição), com 4 repetições de 100 sementes. O corte do tegumento foi realizado na lateral da semente, na parte oposta ao hilo e sem corte do tegumento, com auxílio de cortador de unha. A embebição da semente foi realizada em água nos tempos de 0; 1; 6; 12; 24 e 48 horas. As sementes foram semeadas em caixas plásticas perfuras contendo areia, em casa de sombra coberto com telado de 50% de sombreamento. Aos 28 dias foi analisado percentagem de emergência, tempo médio de emergência (TME) e índice de velocidade de emergência (IVE). Os dados foram submetidos à análise de variância e teste de Tukey a 5%. A maiores médias foram obtidas sem o corte do tegumento e com embebição por 12 horas em água, com 80% de germinação. O corte no tegumento não influenciou positivamente na germinação de sementes de maracujazeiro amarelo.

Palavras-chave


Propagação sexuada, Passiflora edulis, germinação

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