Área foliar de mirtileiro inoculado ou não com Azospirillum brasilense

Evaldo Leandro Potma da Silva, Lygia Werlang Momoli, Marianne Antunes, Pedro Reque Kouba, Isabela Leticia Pessenti, Ricardo Antônio Ayub

Resumo


O mirtilo (Vaccinium sp) é uma planta da família Ericaceae e é nativo da Europa e dos Estados Unidos. O fruto é uma baga de cor azul-escura de formato achatado com sabor doce-ácido a ácido. Vem ganhando destaque por seu potencial de exploração no país e pelas suas grandes propriedades medicinais devido a sua grande quantidade de antioxidantes. Por apresentar sistema radicular muito superficial e compacto, sem pelos radiculares a planta tende a estabelecer relações associativas com bactérias endofíticas. No presente trabalho foram avaliadas em campo o desempenho em área da copa e número de folhas de plantas de mirtileiro inoculadas com Azospirillum brasilense AbV5/AbV6. O experimento seguiu o delineamento de blocos ao acaso e foi dividido em três tratamentos: Testemunha, Azospirillum brasilense AbV5/AbV6 autoclavado e Azospirillum brasilense AbV5/AbV6 ativo. Para determinação da área foliar utilizou-se o método da quadrícula e posterior cálculo de área da copa. As demais análises foram realizadas manualmente com as médias posteriormente comparadas com o auxílio de um software (Assistat). Existiram diferenças a 5% de significância no teste de Tukey entre os tratamentos para o número de folhas e área foliar total, onde o Azospirillum brasilense AbV5/AbV6 ativo e Azospirillum brasilense AbV5/AbV6 autoclavado a apresentaram maiores médias comparado com a Testemunha. Tal resultado coincide com os demais trabalhos encontrados na literatura, levando a conclusão que o Azospirillum brasilense conseguiu efetivamente se associar com o mirtileiro e absorver mais nutrientes do solo.

Palavras-chave


Vaccinium sp, bactérias endofíticas, fruticultura

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