CORTES DE CARCAÇA DE CORDEIROS ALIMENTADOS COM NÍVEIS CRESCENTES DE ENERGIA METABOLIZÁVEL

Ana Caroline Pinho dos Santos, Ângela Cristina Dias Ferreira, Lorena Emily de Lemos Mota Bomfim, Lidiane Faria dos Santos, Wendel Andreolli Lima Bispo

Resumo


Objetivou-se avaliar o efeito dos níveis energéticos sobre os cortes comerciais de carcaça de cordeiros da raça Santa Inês e ½ Santa Inês + ½ Dorper em confinamento alimentados com palma forrageira. Foram utilizados 15 cordeiros da raça Santa Inês e 15 cordeiros mestiços ½ Santa Inês + ½ Dorper, alimentados com dietas que continham diferentes níveis de energia metabolizável, N1(2,37), N2(2,56) e N3(2,72) e relação volumoso: concentrado respectivamente, 65:35, 50:50 e 35:65.Houve diferença significativa (P>0,05) para os pesos absolutos de pescoço e costilhar em relação aos níveis de EM, sendo que os menores valores foram do nível 2,37 Mcal EM(Tabela 1). O peso da paleta foi significativamente superior (P<0,05) para o nível 2,56 Mcal EM em relação ao nível 2,37 Mcal EM, já os animais que receberam 2,72 Mcal EM foram semelhantes aos outros dois níveis. Houve diferença significativa (P<0,005) para o peso do lombo, o nível 2,72 Mcal EM foi superior ao nível 2,37 Mcal EM, já o nível 2,56 Mcal EM foi semelhante aos dois níveis. Não houve diferença significativa (P<0,005) em relação aos rendimentos do pescoço, paleta, costilhar e lombo. Apenas diferindo (P<0,05) na perna onde o nível 2,37 Mcal EM apresentou média superior que o nível 2,72 Mcal EM, o nível 2,56 Mcal EM foi semelhante aos dois níveis. Os grupos raciais não diferiram (P<0,05) em nenhuma característica. O nível 2,56 Mcal EM apresentou valores semelhantes ao nível 2,72 Mcal EM, se mostrando o melhor nível.


Palavras-chave


ovinos, palma forrageira, peso, rendimento

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