POTENCIAL DA TORTA DE SOJA EXTRUSADA COM ALTO TEOR DE ÓLEO TRATADA OU NÃO COM ANTIOXIDANTE NA ALIMENTAÇÃO DE OVINOS

Ana Carolina Carvalho Neves, Petrônio Pinheiro Porto, Marcos Augusto Alves da Silva, Luis Murilo Ferraz de Almeida, Anna Carolina Leonelli Pires de Campos

Resumo


Diversos fatores afetam os grãos, tortas e farelos durante o período de armazenamento, mas os mais importantes são a umidade, a temperatura dos grãos e ambiente em que são armazenados. Sendo assim, este experimento avaliou a estabilidade oxidativa da torta de soja extrusada (TSE) tratada ou não com 500 ppm de butil-hidroxitolueno (BHT), bem como o valor nutricional e consequente potencial para ser utilizado na nutrição de ruminantes. Após extrusão em prensa a frio, 300 kg da TSE (43,24 PB e 7,82 EE) foi dividido em dez partes iguais, sendo uma não tratada (controle) e as demais tratadas com BHT em diferentes tempos de armazenamento (nos dias 0, 7, 14 e 21: BHT/0, BHT/7, BHT/14 e BHT/21 respectivamente), sempre em duplicata, totalizando 10 sacos de 30 kg. As amostras da TSE foram armazenadas em ambiente diariamente monitorado e a estabilidade oxidativa foi acompanhada por meio do índice de acidez, determinados semanalmente. No 14 dia de análise as tortas com ou sem BHT rancificaram e o índice de rancidez do farelo com ou sem BHT aumentou com o tempo de armazenamento. As TSE nos diferentes tratamentos não apresentaram variação quanto ao valor nutricional no decorrer do tempo de armazenamento, com teores de proteína bruta acima de 41% e extrato etéreo entre 7,6 a 8,42%. A utilização do BHT não foi eficiente no controle da rancidez oxidativa e trabalhos in vivo são necessários para avaliar a possibilidade e limites de uso na nutrição de ruminantes.


Palavras-chave


armazenamento; butil hidroxitolueno; caprinos; ovinos

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