QUALIDADE FÍSICA DA CARNE DE CABRITOS EM FUNÇÃO DO PESO DE ABATE E GRUPO RACIAL R

Raquel Ornelas Marques, Jakilane Jacque Leal de Menezes, Heraldo Cesar Gonçalves, Guiliana Micai de Oliveira, Viviane Farina Monteiro

Resumo


Este trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar o efeito do peso de abate e grupo racial na qualidade física da carne de caprinos jovens criados em sistema de confinamento. Foram utilizados 74 cabritos de cinco grupos raciais: Alpino e mestiços ½ Boer + ½ Alpino (½ BA), ½ Anglo Nubiano + ½ Alpino (½ ANA), ¾ Boer + ¼ Alpino (¾ BA), ¼ Boer + ¼ Alpino + ½ Anglo Nubiano (Tricross), com três pesos de abate 25, 30 e 35 kg. O pH foi aferido 24 horas após o abate. Foi utilizado o músculo Longissimus lumborum para a avaliação da cor (L*, a* e b*), perda por cozimento e força de cisalhamento. Observou-se apenas influência do grupo racial na luminosidade da carne dos cabritos. Na primeira geração de cruzamento as raças Boer (½ BA) e Anglo Nubiana (½ ANA) não produziram alterações na luminosidade da carne em relação à raça Alpina. Porém na segunda geração de acasalamento, tendo como base cabras ½ BA, a raça Boer (¾ BA) aumentou a luminosidade em relação aos ½ ANA. A força de cisalhamento não foi influenciada pelos grupos raciais e pesos de abate avaliados. O peso de abate não influenciou a cor da carne. A média de pH muscular foi 6,53. A perda por cozimento aumentou com o aumento do peso de abate dos animais. Os resultados de cor obtidos neste trabalho não revelaram influência dos grupos raciais para as cores a* e b*.


Palavras-chave


cor, força de cisalhamento, perda por cozimento, pH

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