AVALIAÇÃO DA TAXA DE COBERTURA DO SOLO POR ESPÉCIES ORNAMENTAIS EM ÁREA URBANA

Aquélis Armiliato Emer, Nilvania Aparecida de Mello, Danielle Acco Cadorin

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar diferentes espécies ornamentais quanto à taxa de cobertura do solo em área destinada às faixas vegetadas das calçadas. O estudo foi realizado na cidade de Pato Branco, PR, numa calçada composta por uma faixa de paver e uma faixa de solo exposto. A parte com solo exposto foi dividida em parcelas que receberam mudas de diferentes espécies ornamentais. Para determinar a cobertura do solo foi utilizado um quadrado reticulado de 1m2. Utilizou-se o delineamento experimental blocos ao acaso com quatro repetições. Os resultados foram submetidos ao teste de Tukey com 5% de probabilidade. Na avaliação da cobertura inicial, não houve diferença na cobertura do solo pelas diferentes espécies. Na segunda avaliação, feita 30 dias após o plantio das mudas a campo, houve um maior desenvolvimento das espécies Gravatinha e Trapoeraba com 18,33 e 19,72% de cobertura, respectivamente. Aos 60 dias da implantação a Trapoeraba se destacou das demais espécies sendo a mais eficiente com 60,27% de cobertura do solo. Na quarta avaliação, aos 90 dias de implantação a Trapoeraba continuou sendo a mais eficiente, contudo não diferiu significativamente da espécie Rabo-de-gato. As espécies Calanchoê e grama tiveram desenvolvimento inicial bastante lento, promovendo cobertura do solo pouco significativas mesmo ao final de 90 dias do plantio, com cerca de 11% cada.

Palavras-chave


solo urbano; cobertura vegetal; calçadas urbanas;

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