TAXA DE COBERTURA DO SOLO COM PLANTAS SUBMETIDAS A DIFERENTES SISTEMAS DE PREPARO

Jéssica Carolina Faversani, Luís César Cassol, Jonatas Thiago Piva, Evandro Antonio Minato, Kassiano Felipe Rocha

Resumo


A utilização de plantas que atuem na cobertura do solo e na ciclagem de nutrientes, protegendo o solo contra a erosão e perdas de nutrientes, é de extrema importância em sistemas sustentáveis. O objetivo do trabalho foi avaliar a taxa de cobertura do solo de plantas invernais, submetidas a diferentes sistemas de preparo do solo. Utilizou-se delineamento de blocos ao acaso, com parcelas subdivididas, onde as parcelas principais foram três sistemas de preparo do solo: Preparo Convencional, Cultivo Mínimo e Plantio Direto, e nas subparcelas, quatro plantas de cobertura de inverno: aveia preta, nabo forrageiro, ervilhaca peluda e ervilha forrageira. As avaliações da taxa de cobertura foram realizadas aos 15, 30, 45, 60, 75 e 90 dias após a emergência. Não se observou diferença significativa para os sistemas de preparo do solo, possivelmente por se considerar como cobertura apenas o tratamento das plantas, pois caso contrário o sistema plantio direto apresentaria uma maior taxa de cobertura pela presença de resíduos das culturas anteriores. Porém, as diferentes plantas de cobertura apresentaram comportamento diferenciado. O nabo forrageiro foi a espécie que cobriu mais rapidamente o solo, superior em todas as datas avaliadas, seguido da ervilhaca, aveia preta e ervilha forrageira. Aos 75 dias após a emergência, todas as plantas testadas cobriam praticamente 100% da superfície do solo.

Palavras-chave


Plantio Direto, adubo verde, plantio convencional e cultivo mínimo.

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