COOPERATIVA DE CRÉDITO RURAL CRESOL: AUTOGESTÃO E SUSTENTABILIDADE
Resumo
Observa-se que as pesquisas na ciência da Administração
congregam estudos de diferentes formatos organizacionais e, nas últimas décadas, vêm buscando refletir sobre as práticas destas organizações com o propósito de identificar se são ou não
sustentáveis. O presente artigo discute os modelos de gestão
convencional nas empresas privadas e da autogestão nas
organizações da economia solidária, e seus vínculos com os princípios e práticas para o desenvolvimento sustentável. A Teoria da Administração aponta para os aspectos fundamentais de toda empresa privada: a busca constante pelo lucro e a centralização das decisões no processo de gestão. A economia solidária considera possível desenvolver a solidariedade e o trabalho conjunto, sem fins lucrativos, contribuindo para a equidade, bem como, preservando o meio em que atua. Para tanto, esse trabalho apresenta o resultado de um estudo de caso, com abordagem qualitativa, da Cooperativa de Crédito Rural Cresol, identificando e analisando o seu processo de autogestão e as suas contribuições para a sustentabilidade da agricultura familiar na Região Sudoeste do Paraná. Desse modo, observou-se que a cooperativa preza pelo envolvimento de seus cooperados através do desenvolvimento de atividades como, assembléias ordinárias, préassembléias e de ações para integração deste. No que se refere à sustentabilidade, observou-se que a organização discute a necessidade de um novo modelo de desenvolvimento e busca promover a sustentabilidade da agricultura familiar considerando suas
dimensões; no entanto, a necessidade de se manter no mercado de crédito, acarretando na própria sobrevivência da organização dificulta a implantação de alternativas ambientalmente sustentáveis.
congregam estudos de diferentes formatos organizacionais e, nas últimas décadas, vêm buscando refletir sobre as práticas destas organizações com o propósito de identificar se são ou não
sustentáveis. O presente artigo discute os modelos de gestão
convencional nas empresas privadas e da autogestão nas
organizações da economia solidária, e seus vínculos com os princípios e práticas para o desenvolvimento sustentável. A Teoria da Administração aponta para os aspectos fundamentais de toda empresa privada: a busca constante pelo lucro e a centralização das decisões no processo de gestão. A economia solidária considera possível desenvolver a solidariedade e o trabalho conjunto, sem fins lucrativos, contribuindo para a equidade, bem como, preservando o meio em que atua. Para tanto, esse trabalho apresenta o resultado de um estudo de caso, com abordagem qualitativa, da Cooperativa de Crédito Rural Cresol, identificando e analisando o seu processo de autogestão e as suas contribuições para a sustentabilidade da agricultura familiar na Região Sudoeste do Paraná. Desse modo, observou-se que a cooperativa preza pelo envolvimento de seus cooperados através do desenvolvimento de atividades como, assembléias ordinárias, préassembléias e de ações para integração deste. No que se refere à sustentabilidade, observou-se que a organização discute a necessidade de um novo modelo de desenvolvimento e busca promover a sustentabilidade da agricultura familiar considerando suas
dimensões; no entanto, a necessidade de se manter no mercado de crédito, acarretando na própria sobrevivência da organização dificulta a implantação de alternativas ambientalmente sustentáveis.
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